Chipagem de motores a diesel, vale a pena?

Potência e bom desempenho é que todo mundo espera de um novo veículo. Dessa forma, muitos decidem chipar o motor diesel. Mas, você sabe me dizer se isso vale a pena? E o que você vai descobrir no artigo de hoje!

O que é a “chipagem” do motor a diesel?

Os motores modernos a Diesel, em sua maioria, têm o controle eletrônico do funcionamento de quanto combustível passa pelos bicos injetores. Eles também são capazes de controlar a massa de ar que a turbina envia para a câmara de combustão do motor – quanto mais pressão, mais potência e torque.

A chipagem é a responsável por alterar essas configurações eletrônicas originais de fábrica sem precisar ir a uma concessionária ou trocar partes mecânicas do veículo.

Chipagem: vantagens e desvantagens 

Existem algumas vantagens na chipagem.

A primeira delas é que o motor fica mais potente e com mais torque. Isso representa maior desempenho e mais economia, já que o condutor deverá acelerar menos para obter a mesma performance de antes.

Não podemos esquecer também da sensação de prazer de ter um veículo mais potente, que também é parte da solução com a chipagem.

Além de tudo isso, a chipagem proporciona maior produtividade com o mesmo equipamento. Por isso há uma enorme busca nele para os maquinários agrícolas.

Por outro lado, a grande desvantagem na chipagem é a redução da vida útil do motor e, consequentemente, a perda da garantia de fábrica. O que torna qualquer falha no veículo, um prejuízo para o dono.

Um objetivo comum encontrado com a chipagem é fazer o motor ignorar a falta do Arla32 – Agente Redutor Líquido de óxidos de nitrogênio Automotivo, com 32,5% de ureia técnica. Apesar de ser uma prática ilegal, essa chipagem não adiciona potência ou torque. É somente uma atitude para “enganar” o motor a funcionar sem o aditivo.

Por que as montadoras não recomendam a chipagem? 

Quando o fabricante projeta o motor, inúmeros testes de resistência e performance são feitos em busca do equilíbrio perfeito entre potência/torque e resistência. Isso é alcançado com milhares de horas de testes em dezenas, talvez centenas, de motores.

Geralmente os testes são feitos em diversos países, contando com a condição do clima assim como o combustível vendido nestes lugares.

No Brasil, por exemplo, o motor precisa ser testado com vários tipos de diesel. O mais comum é o S-500 (500 partes de enxofre por milhão) e o S-10 (com baixo teor de enxofre, 10 partes por milhão), obrigatório em motores mais modernos. Também temos a adição de biodiesel na concentração de 10%. Tudo isso é avaliado pelo fabricante na hora de projetar um motor.

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Quer entender tudo sobre óleo diesel e as mudanças que ele vem sofrendo? Acesse nosso artigo: 

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Todo motor conta com uma margem de segurança para ter muitas horas de funcionamento e não quebrar durante o uso. Nos motores diesel, geralmente, não se conta quilômetros rodados, e sim as horas de funcionamento.

Os usuários, ao saber dessa margem, querem tirar o máximo de potência de seus motores com a chipagem. Em alguns casos, eles quase dobram a potência e o torque, apenas mudando parâmetros eletrônicos do sistema de gerenciamento do motor.

Porém, pressão demais na turbina, seja por meio eletrônico ou com a substituição dela, pode causar quebras graves, encurtando a vida útil do motor devido à chipagem. Alguns motores podem custar mais de 100 mil reais para serem consertados após falhas catastróficas por excesso de pressão na turbina ou diesel demais injetado.

Em casos extremos nos quais os donos buscam extrair cada cavalo de potência com a chipagem, a pressão pode ser tanta que o motor chega a explodir.

Veja o exemplo: 

Imagem Artigo Chipagem

Assista aqui o momento da explosão. 

Quando a chipagem é feita de maneira “comedida”, o ganho de potência pode ser sensível e ainda assim o motor conseguir durar por muitas horas de uso. Mas, a garantia de fábrica é anulada e caso ocorra qualquer problema, o prejuízo é todo do dono!

Os problemas com a chipagem podem também se estender ao câmbio ou caixa de marchas. Ao chipar, o torque pode passar facilmente dos 50kgfm, causando uma redução significativa da vida útil do veículo que não suporta este tanto de força.

Os câmbios automáticos mais atuais já chegam a 51kgfm, talvez até um pouco mais. Porém, há sempre o risco de ocorrer algum problema e todas as análises devem ser feitas por um especialista.

Em um maquinário agrícola, o prejuízo com a chipagem pode ser imenso e até mesmo causar meses de quebra de produtividade. Além disso, nem todas as oficinas sabem lidar com a transmissão e outras peças do equipamento agrícola.

Para evitar problemas, além de toda a verificação do computador de bordo dos veículos e restrições quanto a garantia, as montadoras estão trocando os modelos de conectores ODB2 e criptografando os acessos.

Alguns equipamentos agrícolas não usam o mesmo conector ODB2 dos carros e caminhonetes de passeio. Então, as alterações no sistema de gerenciamento ficam também mais complicadas, precisando de empresas especializadas e dificultando o conserto por oficinas não autorizadas pela marca.

Mas como melhorar a performance do motor a diesel?

Seguir sempre as recomendações dos fabricantes é a melhor opção, além de boas práticas como a conservação e manuseio do Diesel que você pode conferir acessando nosso artigo. 

Quando o motor for chipado, a atenção com a manutenção preventiva se torna ainda mais importante, já que o mesmo irá trabalhar mais próximo do limite.

E o uso de aditivos para diesel é essencial.

Aditivo Multifuncional Diesel PROD Extreme

Eles ajudam a manter o motor mais limpo de impurezas, aumentando a qualidade da combustão através de uma injeção mais eficiente podendo incrementar a potência e reduzir o consumo. Além de ajudar na vida útil do óleo lubrificante (TBN – Total base number), pois a quantidade de ácidos produzidos durante a queima do combustível é menor em relação a um combustível comum.

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Outras dicas para manutenção do diesel você encontra aqui

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